Uma vez no caminho para o curso me deparei com uma cena, algo
que poderia ter passado despercebido aos meus olhos , afinal estava atrasada
e o sol da manhã ofuscavam os meus olhos, fora o mau humor em pleno sábado indo
para o curso de gestão administrativa e fazer cálculos , mas enfim vou te contar o que vi.
Quando dobrei a rua e
começaria desce-la uma outra rua , vi um senhor acompanhando o menino, não sei se iam para alguma festinha escolar ou só iam a padaria até hoje não sei.
Pela idade o homem poderia ser avó do menino.
Mas a cena me deixou curiosa o menino que devia ter uns seis
ou sete anos estava todo contente e não dava a minima para as pessoas que
olhavam ele correndo e parava para esperar o homem, na verdade as pessoas
olhavam era a sua capa. E menino que parecia todo orgulhoso com aquele tecido
velho que agora era a sua capa nem
notou.
Na verdade a capa era
um tecido em algodão , um tecido bem judiado, amarrado ao pescoço do menino que cobria as costas do pequeno que quando corria
o pano balançava com o vento. Ele era um algum super-herói.
O menino e o homem pareciam ser pessoas bem humildes, e o
homem parecia feliz por deixar a imaginação daquela criança fluir mesmo estando
na rua, e nas proximidades do centro da cidade.
E foi assim, continuei a descer a rua até o meu destino e
também nunca mais esqueci essa cena, nunca mais esqueci a alegria daquele
menininho descendo a rua com a sua capa velha e seus poderes imaginários...
Isso aconteceu no ano de 2005 na Rua Alberto Rossi.
c Roberta Del
Carlo c
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